Primeiro ministro da Ciência e Tecnologia
do Brasil, Renato Archer (1922-1996) foi homenageado em cerimônia na última
segunda-feira (10 de dezembro) no Centro de Tecnologia da Informação Renato
Archer (CTI/MCTI), em Campinas (SP).
“Dotado de uma concepção estratégica
privilegiada, Renato Archer defendeu com afinco os interesses nacionais,
prezando sempre pela autonomia brasileira no campo científico e tecnológico”,
observou o chefe da Assessoria de Cooperação Internacional da Agência Espacial
Brasileira (AEB/MCTI), José Monserrat Filho.
Como titular da pasta, entre 1985 e 87,
Renato Archer apoiou diversas ações para a estruturação do centro, inaugurado
em 1982, como parte de seu esforço para o fortalecimento da indústria nacional
de tecnologia da informação (TI). Em 1999, em homenagem a ele, o CTI recebeu o
nome de Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer.
Além de celebrar os 90 anos do nascimento
do homenageado, o evento em Campinas iniciou as comemorações do 30º aniversário
do centro, marcado por selo comemorativo.
Missão
“A gênesis do CTI ocorreu em um momento
complexo de transição política, na história do país. O centro foi baseado em
uma concepção muito bem estruturada de política industrial, mas mesmo assim
teve que enfrentar turbulências de todo o tipo para poder se firmar”, contou o
diretor Victor Mammana. “O ministro Renato Archer teve papel fundamental na
estruturação do CTI, para que o instituto permanecesse fiel à sua missão e
contribuísse para a consolidação da cadeia produtiva brasileira do setor de
TI.”
Durante a cerimônia, foi lançado o livro
Renato Archer: Legado e Atualidade e inaugurado o Espaço Galeria em sua
homenagem. A publicação reúne textos do ministro da Defesa, Celso Amorim, e dos
jornalistas Álvaro Rocha Filho, Natalino Salgado, Rex Nazaré Alves e Luciano
Valente, além de Monserrat Filho e Mammana.
Na avaliação do diretor da Fundação Grabois
e organizador do livro, Fábio Palácio, Arhcer foi um visionário. “Foi o homem
de uma história que serve para inspirar as novas gerações, que construiu em sua
biografia um projeto nacional de desenvolvimento, baseado na soberania
nacional, no fortalecimento econômico e democrático do país”, disse.
(Com informações do CTI Renato Archer e MCTI)
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