sexta-feira, 27 de abril de 2012

Indústria estimula procura pelos cursos de MBA em Manaus

A busca do aperfeiçoamento profissional em gestão nas empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM) tem aumentado a procura pelos cursos de MBA nas áreas de gerenciamento de pessoal, de projetos e de negócios, que variam de R$ 2,4 mil a R$ 18 mil.

Para a presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos no Amazonas (ABRH-AM), Elaine Jinkings, também professora de MBA, as empresas do PIM estimulam o mercado desses cursos, devido à busca de técnicas para gerir pessoas, cada vez mais exigida pelas companhias em vários setores.

 “Hoje é comum ter engenheiros e administradores dentro de sala de aula em turmas de MBA. Eles estão buscando técnicas para gerenciar melhor suas equipes e obter melhores resultados”, disse.

A Fundação Getulio Vargas (FGV) e a Faculdade Martha Falcão (FMF) se juntaram para oferecer mais de 30 opções de cursos de pós-graduação, incluindo MBA. Até então, a Fundação trabalhava com o Instituto Superior de Administração e Economia do Mercosul (Isae), mas migrou todas as suas turmas para a estrutura da faculdade.

UniNorte

Gestão de Pessoas com Coaching, Gerenciamento de Projetos e Finanças, Controladoria Auditoria são os cursos de MBA mais procurados no Centro Universitário do Norte (UniNorte). De acordo com o coordenador da Pós-Graduação José Reston, o perfil do público é formado por mulheres.

Fucapi

Dos seis cursos de MBA oferecidos pela Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica (Fucapi), o de Gerenciamento de Projetos é o mais solicitado pelo público.

Para a coordenadora de Pós-Graduação da instituição, Márcia de Paula, a maior procura pelo curso é resultado da celeridade com que ocorrem as mudanças que levam as empresas a executarem mais projetos, além de clientes exigentes, o avanço tecnológico e um ambiente empresarial muito competitivo.

(Página 10 / Boletim Via InTc / Abril de 2012.)

Brasil recebe Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica

O 2º Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica será realizado de 28 de maio a 2 de junho em Florianópolis (SC). O tema deste ano é “Democratização, emancipação e sustentabilidade”.

A lista de atividades nesses cinco dias inclui conferências, debates, oficinas, mostra de inovação tecnológica, mostra de artes visuais, mostra de pôsteres, feira gastronômica, feira de economia solidária e feira do livro.

O fórum terá três eixos temáticos: Educação, Universalização e Democratização; Educação, Trabalho e Emancipação; e Educação, Tecnologia e Sustentabilidade.

Compõem o terceiro eixo os temas “Juventude, tecnologias e inovação”, “Educação profissional e tecnológica e desenvolvimento sustentável” e “Educação profissional e tecnológica no contexto da reestruturação produtiva”.

Mais de 7 mil participantes estão inscritos até o momento. O comitê organizador reúne mais de 130 instituições, das quais 35 fazem parte da Rede Federal de Educação Profissional Científica e Tecnológica.

O governo federal é representado pelo Ministério da Educação, entre os realizadores, e pelos ministérios do Desenvolvimento Agrário e do Trabalho e Emprego, no comitê.

(Com informações do MCT)

(Página 7 / Boletim Via InTc / Abril de 2012.)

DF é o local que reúne mais condições de atrair e manter talentos criativos

Um acordo de cooperação técnica foi assinado no final de março entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio da sua unidade de pesquisa, o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), e o Distrito Federal, através da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI) e a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF).

O objetivo é a conjugação de esforços no desenvolvimento de atividades conjuntas que privilegiem o alcance das metas previstas no Programa de Inclusão Social do IBICT e no projeto “Bibliotecas Digitais do Governo do Distrito Federal (GDF)”.

Assinaram o acordo de cooperação o diretor do IBICT, Emir Suaiden, o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do GDF, Cristiano Araújo, e o diretor - presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal, Renato Caiado Rezende.

Setores criativos

O Distrito Federal é a unidade federativa do país que reúne mais condições de atrair e manter talentos criativos, segundo revela o Índice de Criatividade das Cidades, divulgado no final do mês passado pela Fecomercio-SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo).

O índice, que considera fatores econômicos, sociais e de potencial criativo nas 50 maiores cidades do país, evidencia que as localidades com melhores condições socioeconômicas têm mais potencial para atrair e reter talentos criativos.

O índice de Criatividade das Cidades é dividido em três subíndices: geral econômico, geral social e geral criativo. Este último considera o número de empregados dos setores criativos, de empregados total, proporção entre emprego criativo e emprego total.

Neste sentido, pela sua política de educação e pela quantidade de empregos em setores criativos, a cidade de Campinas, no interior paulista, ocupa a primeira colocação do ranking, seguida por Londrina, no Paraná, e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Por Estado, ainda considerando somente o subíndice geral criativo, o Rio de Janeiro é o primeiro colocado, com o Distrito Federal em segundo lugar e São Paulo em terceiro.

(Com informações do Ibict e do sítio Administradores)

(Página 5 / Boletim Via InTc / Abril de 2012.)

Porto digital, focado em inovação tecnológica, mira 20 mil funcionários em 2020

Porto Digital do Recife (PE) tem como meta chegar a 20 mil funcionários em 2020. Criado em 2000, com apenas três empresas e 46 profissionais, o Porto Digital tem, atualmente, 6,5 mil pessoas trabalhando em software, em 200 empresas e com faturamento de R$ 1 bilhão esperado para 2010 (estimativa). Crescimento que resulta da combinação entre incentivos fiscais, boas estruturas imobiliárias e programa massivo de capacitação.

O porto foi criado a partir da necessidade de conectar a universidade com o mercado e o Governo, seguindo o modelo triple helix. Os três elementos andam separados, mas “quando convergem criam um modelo de sucesso”, como o Vale do Silício (ambiente de inovação em tecnologia localizado na Califórnia, Estados Unidos).

O local para a instalação do modelo foi escolhido a dedo. A região estava “completamente largada e abandonada” depois do declínio da economia cafeeira e açucareira, que movia a cidade – situação que foi agravada com a construção do porto de Suape, no sul do Estado. Com a vinda das empresas essa situação mudou. Atualmente são mais de 50 mil metros quadrados de imóveis históricos restaurados.

A intenção era alavancar a economia da região, por isso o Porto não poderia ficar muito perto da universidade – que tem foco em pesquisa – e nem das empresas – que fazem o mercado girar. A intenção era criar um ambiente propício para a inovação em uma localização neutra.

Para gerenciar o Porto Digital, foi criada uma organização social privada sem fins lucrativos contratada pelo governo pelo Governo do Estado para aplicar políticas especificas para desenvolver a indústria de TI local.

Ele atua nas áreas de desenvolvimento de sistemas embarcados, inteligência artificial, redes neurais, segurança da informação, games e entretenimento, sistemas de gerenciamento (ERP, BI), teste de software, outsourcing, desenvolvimento de software on demand e call center. No futuro a expectativa é de trabalhar na área de mídias.

(Com informações do sítio ITWeb)

(Página 4 / Boletim Via InTc / Abril de 2012.)

Associação defende governos locais para desenvolvimento sustentável

A associação internacional Governos Locais pela Sustentabilidade (Iclei) pretende levar à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, em junho próximo no Rio, pelo menos 600 autoridades locais que assumiram compromisso com o desenvolvimento sustentável.

Esse é também o número de representantes de governos locais que deverão participar do 2º Congresso Mundial do Iclei, que ocorre a cada três anos e que será realizado pela primeira vez na América Latina - em Belo Horizonte (nos dias 14 e 17 de junho).

O Iclei é um dos nove grupos parceiros da Rio+20. Ele lidera a organização das autoridades locais na conferência oficial.

De acordo com definição do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), economia verde é a “que resulta em melhoria do bem-estar da humanidade e igualdade social, ao mesmo tempo em que reduz significativamente os riscos ambientais e a escassez ecológica”.

O estudo da ONU diz que mais de 75% da energia são consumidos hoje em centros urbanos e que o Produto Interno Bruto (PIB), a soma dos bens e serviços produzidos em um país, está concentrado em nível local. No caso dos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), 83% do PIB estão concentrados em áreas urbanas.

No próximo mês, o Iclei divulgará estudo sobre os avanços obtidos nos últimos 20 anos em âmbito local e o que falta para os próximos 20 ou 30 anos em termos de sustentabilidade.

No Brasil, as principais capitais são associadas ao Iclei, além de estados como São Paulo e Minas Gerais e cidades de porte médio e pequeno.

Mais de 1.200 cidades, condados e estados de todo o mundo são filiados à entidade, que desenvolve o papel de agência ambiental e de desenvolvimento sustentável internacional.

(Com informações da Agência Brasil)

(Página 3 / Boletim Via InTc / Abril de 2012.)

MCTI apresenta estratégia para fortalecer institutos de pesquisa

O secretário executivo do MCTI, Luiz Antonio Elias, disse, no mês passado, que está entre as metas da pasta fortalecer os institutos de pesquisa. De acordo com ele, a determinação do novo chefe do órgão, Marco Antonio Raupp, é reforçar a participação dessas instituições na ligação com o setor privado. Entre as principais estratégias para alcançar esse resultado, destaque para a articulação em redes temáticas.

“O MCTI vem trabalhando há algum tempo para impulsionar os institutos de pesquisa. O plano 2007/2011 contempla muito bem isso com o lançamento dos institutos nacionais. Agora, a proposta é fazer com que esse processo não perca continuidade, ao contrário, que ganhe dimensão e relevo, articulando mais os programas pela temática”, disse.

Espera-se que neste formato as políticas públicas e ações sejam desenvolvidas de forma mais estrutural, segundo o secretário executivo do MCTI. “Os institutos são importantes agentes, não só para a formação de recursos humanos para dentro do sistema e para a área empresarial, como também na perspectiva de alguns programas que possam ter impacto. O reforço é a determinação do ministro Raupp”, completou Elias.

(Com informações do Gestão Online)

(Página 2 / Boletim Via InTc / Abril de 2012.)

Perspectivas preocupantes

Vivemos tempos com perspectivas preocupantes com o anúncio pelo Governo Federal dos cortes de R$ 1,48 bilhão (22%) e de R$ 1,93 bilhão (5,5%), respectivamente, nos orçamentos dos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Educação (MEC), comprometendo compromissos com o desenvolvimento sustentável, a competitividade da economia e o bem-estar das pessoas.

“Não se duvida das necessidades macroeconômicas que levaram o Governo a promover uma redução de R$ 55 bilhões em seus gastos em 2012. Mas não podemos concordar que, em nome do aumento do superávit primário e da redução da dívida pública, seja comprometido o futuro do Brasil e dos brasileiros”, protestou a presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader, professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

A ela se juntam cientistas da Sociedade Brasileira de Física (SBF) e da Sociedade Brasileira de Astronomia (SAB), e representantes do setor industrial, todos preocupados com o impacto dos cortes no estímulo à inovação - fator essencial para a preservação da competitividade da indústria brasileira.

É o segundo ano consecutivo em que há contingenciamento de recursos destinados ao MCTI. Somados, os dois cortes fizeram o valor disponível ao Ministério cair de R$ 7,8 bilhões, em 2010, para R$ 5,2 bilhões, neste ano; o orçamento foi reduzido a dois terços do valor do último ano do governo Lula.

A maior parte do orçamento do MCTI sai do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), mas o Governo Federal, com a justificativa do superávit primário, retém parte desses recursos que, por lei, deveriam ser aplicados em ciência, tecnologia e inovação. Estudos apontam que de 2006 a 2010 a arrecadação do FNDCT somou R$ 11,8 bilhões, dos quais o governo reteve R$ 3,2 bi.

A parcela da receita líquida alocada pelas empresas inovadoras em atividades inovativas (as que possibilitaram a inovação, como a compra de máquinas e equipamentos, P&D e treinamento) diminuiu de 3,8% para 2,5%.

E a parcela orientada à P&D, que tem sido o foco da política de ciência, tecnologia e inovação, permaneceu estável em 0,6%.

As inovadoras que apontaram a P&D como importante para sua capacidade de inovar diminuíram de 34% para 12% - as que apontaram a aquisição de máquinas e equipamentos como sendo importante se mantiveram em cerca de 80%.

No que respeita à relação com as universidades e institutos de pesquisa, o quadro não é melhor. Somente 7% das inovadoras estabelecem algum vínculo - vínculo que 70% consideram de baixa importância.

Outra relação que poderia levar ao aumento da inovação, a absorção de mestres e doutores na P&D nas empresas, tampouco é utilizada. Dos 90 mil que saíram da universidade entre 2006 e 2008, apenas 68 foram contratados para isso!

No Brasil, a inovação na empresa privada se dá via aquisição de tecnologia já desenvolvida, em especial a incorporada em máquinas, equipamentos e insumos, resposta racional de um mercado periférico, o que está a exigir do comando da política científica nacional uma reorientação dos enormes recursos que a sociedade está disposta a gastar na área de inovação.

Acresça a esse quadro as dificuldades a serem enfrentadas diante dos cortes anunciados ao necessário desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da inovação como componentes fundamentais para o crescimento socioeconômico do Brasil.

(Carta ao Leitor / Boletim Via InTc / Abril de 2012.)

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Ciência sem Fronteiras vai selecionar mais 16 mil estudantes até o fim do ano


O programa Ciência sem Fronteiras vai selecionar, até o fim deste ano, 16.300 alunos que irão aprimorar os estudos em universidades fora do país, anunciou esta semana a presidenta Dilma Rousseff.

Segundo ela, o programa é um dos programas mais importante do seu governo e a meta é levar 101 mil estudantes para estudar no exterior até 2014.

“Esse é um dos programas mais importante do meu governo. O Brasil, com o Ciência sem Fronteiras, vai levar os melhores estudantes para estudar nas melhores universidades do mundo. Eles vão ter contato com o que há de mais avançado em ciência e tecnologia. Quando esses estudantes voltarem, eles vão trazer conhecimento para aplicar aqui no Brasil e vão ajudar a nossa indústria, o governo a fazer tecnologias novas e a provocar processos de inovação dentro das empresas”, disse.

Como explicou a presidenta, atualmente, há quase 3.700 estudantes estudando no exterior. No final de abril, serão selecionados 10.300 bolsistas e em junho, mais 6 mil. As inscrições para o programa vão até a próxima segunda-feira, dia 30 de abril. Neste edital, os estudantes poderão se inscrever para cursos no Canadá, na Bélgica, na Holanda, em Portugal, na Espanha e outros países.

A presidenta acrescentou que o critério de escolha do Ciência sem Fronteiras é o mérito, o que gerará oportunidade para todos, inclusive para os estudantes de baixa renda.

“É preciso muito estudo, muita dedicação, tem que estudar todos os dias e tem que estudar muitas horas. Primeiro, os estudantes passam pela seleção que fazemos aqui no Brasil. Para isso é preciso ter feito mais de 600 pontos no Enem, a premiação em olimpíadas do conhecimento também conta. Além disso, precisam ter notas muito boas para serem aceitos nessas universidades, que fazem outro rigoroso processo de seleção.”

Segundo a presidenta, as empresas brasileiras também estão investindo no Ciência sem Fronteias.

“Os empresários estão percebendo a importância do Ciência sem Fronteiras e se transformaram em grandes parceiros do governo neste programa. Das 101 mil bolsas para os jovens estudarem no exterior até 2014, 26 mil serão oferecidas pelas empresas brasileiras. Isso porque elas sabem como uma experiência internacional como um curso no exterior pode ser importante para os seus futuros profissionais e para o futuro do Brasil. Essa parceria do governo com as empresas e as universidades vai ajudar o país a dar um salto no rumo de maior produtividade, maior modernização e, portanto, aplicando conhecimento à nossa atividade industrial, à nossa prestação de serviço, à nossa agricultura”, destacou.

(Com informações do Blog do Planalto)

Reabertas inscrições para bolsa de doutorado pleno no Reino Unido

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) reabre as inscrições ao programa de Doutorado Pleno na Universidade de Dundee, no Reino Unido.

O novo prazo de inscrições vai até o dia 6 de junho.

O Programa, com base no Memorando de Entendimento assinado entre a Capes e a Universidade de Dundee, tem como objetivo apoiar estudantes brasileiros que pretendem realizar seu doutorado naquela universidade e estreitar as relações bilaterais entre os dois países.

O programa prevê a concessão de até dez bolsas, com duração de até 48 meses.

Requisitos

O candidato a bolsa de doutorado pleno Capes/Universidade de Dundee deverá atender aos seguintes requisitos: possuir nacionalidade brasileira; ter diploma de nível superior reconhecido na forma da legislação brasileira e, preferencialmente, diploma de mestrado reconhecido pela Capes; e não receber bolsa ou benefício financeiro de outras entidades brasileiras para o mesmo objetivo.

Benefícios

A Capes arcará com a mensalidade para cobrir as despesas mensais,auxílio-instalação, seguro-saúde, auxílio-deslocamento ou passagem aérea de ida e volta para o trecho Brasil/Dundee/Brasil. A universidade de Dundee é a responsável pela isenção de anuidades e taxas escolares.

Acesse a página do programa.

(Com informações da Capes)

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Pará apresenta projeto de economia verde em fórum nacional


Com término previsto para hoje (19 de abril), o Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp) participa do 6º Fórum Nacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia (Fortec 2012), que realizado em Belém, apresentando os resultados do projeto Cadeias de Comercialização de Produtos Florestais Não Madeireiros (PFMN), que teve financiamento do Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado do Pará (Ideflor).

O Fórum tem como tema Economia Verde - Negócios Sustentáveis, no qual o projeto do Instituto se encaixa, já que este identificou e caracterizou as cadeias de comercialização de produtos nativos da flora amazônica, extraídos de florestas ou áreas cultivadas, além de descrever e quantificar a participação dos setores da economia regional e seus transbordamentos.

Para tanto, foram realizadas entrevistas com produtores, intermediários, empresas beneficiadoras e comerciantes de feiras, bairros comerciais, associações, cooperativas e sindicatos de produtores rurais localizados em cinco Regiões de Integração do Pará: Baixo amazonas, Guamá, Marajó, Rio Caeté, Tocantins e Xingu.

No total, o projeto, iniciado em 2008, percorreu 81 municípios paraenses, pesquisando frutos, sementes, óleos, fibras, resinas, plantas medicinais, artefatos e utensílios artesanais, produtos derivados da madeira como carvão e lenha e derivados animais como mel de abelhas nativas e introduzidas, importantes para a renda de famílias locais (da agricultura familiar, ribeirinhas, quilombolas, indígenas, entre outras), a manutenção da floresta em pé e a circulação de renda.

O estudo serve como subsídio para políticas públicas voltadas ao fortalecimento e a verticalização das cadeias de produtos não madeireiros, além de provocar a identificação de determinados produtos ignorados pelas estatísticas oficiais e o aperfeiçoamento do Produto Interno Bruto (PIB) do Pará, a partir da conclusão de que as economias geradas pelas cadeias dos 98 produtos identificados e analisados foram expressivas para o Estado.

(Com informações da Agência Pará de Notícias)

Sesi lança edição 2012 do PSQT em Roraima

O Sesi/RR reuniu, no último dia 17 (terça-feira) empresários e trabalhadores de diversos segmentos industriais para o lançamento do Prêmio Sesi de Qualidade no Trabalho.

O prêmio é um reconhecimento público às empresas industriais por suas práticas de gestão e valorização de seus colaboradores, tendo como foco a inovação nos modelos de trabalho e na perspectiva da sustentabilidade dos negócios.

Na oportunidade foram apresentados cases de sucesso de empresas que participaram e tiveram destaque em edições anteriores do PSQT, como a Green Máquinas, vencedora da etapa estadual 2010 na categoria Ambiente de Trabalho Seguro e Saudável e Trigos Gourmet, vencedora da etapa nacional na categoria Educação e Desenvolvimento.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Conhecimento e inovação


Três elementos se integram no processo criativo da inovação: o primeiro é o conhecimento profundo de múltiplas disciplinas relacionadas, o segundo advém da geração infinita de ideias - o uso da imaginação - e o terceiro é oriundo da escolha - decisão - acertada de que caminho perseguir.

Domenico de Masi, celebrizado no Brasil pela sua obra "O Ócio Criativo", lançou também, entre tantas outras publicações, "Criatividade: Fantasia e Concretude". Este último traz revelações relevantes sobre o tema de gerar inovação a partir das ideias.

Em resumo, conclui que em alguns países - Itália e Brasil incluídos - somos pródigos na geração de ideias e muito pouco efetivos em gerar inovação. Muitos atribuem esse fato a nossa falta de capacidade de execução. Pode ser também, mas não é só isso.

O debate brasileiro entre diversas autoridades no assunto, incluindo a Secretária de Economia Criativa do Ministério da Cultura, Cláudia Leitão, tem revelado uma característica em comum: nós, brasileiros, somos criativos, mas não conseguimos gerar inovação.

E quais são os fatores que afetam esses resultados? Lamentavelmente, precisamos reconhecer, é a falta de conhecimento qualificado. Nossa deficiência de ensino e a pulverização de recursos nos diversos níveis da educação, sem foco na qualidade, são a principal fonte dos nossos problemas.

Quantas empresas se vangloriam de só empregar nível superior? Parte dessa atitude é para tentar compensar, ao menos em parte, a baixa qualificação dos ensinos médio e fundamental no Brasil.
Com recursos escassos, nosso foco poderia ser, após a universalização do ensino, que chegou com pelo menos um século de atraso, a qualificação do ensino fundamental.

Assim é também nos redutos menos desenvolvidos. A premiação das melhores inovações na base da pirâmide é atribuída a profissionais e empresas que não pertencem a essa comunidade.

Falta, nesses ambientes, o elemento principal, que é o conhecimento. Se o conhecimento é deficiente, a geração de ideias fica comprometida, dificultando o próximo passo, que é o discernimento para a escolha da ideia mais apropriada.

Registre-se que pela primeira vez o tema educação de qualidade faz parte da agenda da presidência da República. Este é um fato inédito e auspicioso.

Para o universo de importantíssimas autoridades da educação brasileira está colocado o desafio: já que não temos os 40 anos dedicados pela coreia do Sul para chegar ao estágio de evolução atual, como devemos fazer para "alcançar" esse estágio em muito menos tempo?

A presidente da República acaba de anunciar uma olimpíada do conhecimento. Certamente uma grande ideia sediá-la no Brasil, o que, aliás, poderá ser feito com regularidade.

Há vários efeitos positivos dessa iniciativa: estímulo aos estudantes brasileiros e, de maneira objetiva, estímulo ao turismo para estrangeiros. Está na hora de mudar o nosso patamar de visitantes estrangeiros que teima, há mais de dez anos, em não deixar a faixa dos cinco milhões anuais.

Adolfo Menezes Melito é presidente do Conselho de Criatividade e Inovação da Fecomercio-SP

Bahia cria Parque Tec para alavancar pesquisa no Estado


Para atrair empresas para o primeiro parque tecnológico da Bahia, o governo do Estado oferecerá, além de estímulos fiscais e área construída subsidiada, bolsas de até R$ 14 mil mensais para contratação de pesquisadores estrangeiros. Já foram feitos 40 pedidos de bolsas.

“É obrigatória dentro do parque a pesquisa aplicada. Nós entendemos que a acadêmica deve ser feita dentro das universidades”, afirmou Paulo Câmera, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação da Bahia.

O investimento é de R$ 118 milhões no parque, que começa a funcionar em maio. Amanhã, o ministro da Ciência e Tecnologia, Marco Antonio Raupp, visitará as instalações do parque.
 
Para ser um ambiente de promoção da pesquisa aplica, o parque reunirá as sete universidades que realizam pesquisa no Estado.

As duas primeiras entrarão já na primeira fase. UFBA (Universidade Federal da Bahia) e Uneb (Universidade Estadual da Bahia) terão unidades de pesquisa no Tecnocentro, primeiro prédio do polo. Foram gastos R$ 53 milhões na construção.

A vocação do Tecnocentro será o desenvolvimento de software e sistemas para dispositivos móveis. Além das universidades, estarão presentes empresas de tecnologia como a IBM, Portugal Telecom, Indra, Sábia e Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene).

Com informações da Folha de São Paulo e do Jornal da Mídia